O Brasil deve produzir 85,7 milhões de toneladas de milho, volume 16,4% menor que em 2019/20, quando fechou em 102,5 milhões de toneladas.
Safra 2021 foi de 253,2 milhões de toneladas, queda de 0,4% ante 2020, diz IBGE. Na terça-feira, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) fez uma forte redução em sua projeção para a produção nacional de milho, agora estimada em 112,9 milhões de toneladas, versus 117,2 milhões na previsão anterior.
O mercado brasileiro de milho vai encerrando um ano de 2021 de preços altos e a tendência é de um 2022 de cotações bem sustentadas pelo menos até a entrada da safrinha. Externamente, o milho também deve ter um cenário de preços firmes na Bolsa de Chicago (CBOT), que baliza o mercado internacional.
A safra de milho esperada no ciclo 2021/2022 é de cerca de 115,96 milhões de toneladas, o que pode representar 33,8% a mais que o ciclo 2020/2021. Com maior produção, a tendência é de um insumo mais barato, no próximo ano, segundo o analista de grão da Conab, Fernando Motta.
A projeção para o valor da saca é de R$ 72,49 em junho de 2022. O baixo estoque de passagem, a quebra de safra em 2020/2021, a oferta reduzida por conta do clima e de pragas, além do preço internacional em alta e do real desvalorizado, contribuem para a valorização do cereal.
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A sexta-feira (21) começou com preços futuros do milho praticamente estáveis na B3, por volta das 10 horas, o vencimento de março 2022 era cotado a R$ 99,33.
Os motivos deste recuo, segundo eles, são três: grandes volumes de milho importado chegando ao país a preços competitivos; ingresso da Safrinha brasileira; e as boas perspectivas de plantio da safra de verão.
Cerca de 60% já está vendido. Mercado travado no momento. Preços para embarque em julho de 2021, com pagamento em 30.08.2021 entre R$ 53,00 e R$ 55,00. Da safra 2022/2022 também não houve negócios reportados; preços para embarque em julho e pagamento em agosto de 2022 entre R$ 47,00 e R$ 52,00.
A previsão é de colheita de 1,53 milhão de toneladas, queda de 16,8%. De acordo com o diretor de Política Agrícola e Informações da Conab, Sérgio de Zen, a quebra na safra de milho não deve impactar no abastecimento interno do cereal. “A produção brasileiro é suficiente para atender o mercado doméstico.
Para o milho, foi reduzida a estimativa de 20 milhões de toneladas exportadas para o ano safra, que vai de fevereiro de 2021 a janeiro de 2022.
Portanto, temos um aumento da produção mundial e no Brasil, porém seguido por um aumento na demanda mundial de milho. Assim, mudanças na expectativa de produção para baixo, com perspectivas de que a demanda seja ainda maior, apertam um mercado já pressionado, gerando preocupação.
isso porque a planta do milho sofreu modificações graduais ao longo do tempo, e essas modificações são decorrentes da seleção artificial das espigas pelos seres humanos. A planta produzia espigas pequenas e com poucos grãos, bem diferente das espigas que conhecemos hoje.
O preço futuro do milho para vencimento em março de 2022 foi cotado a R$89,2 por saca no dia 13 de outubro, o que representa queda de 2,5% frente ao valor nominal observado em março de 2021 (R$91,5 – Cepea).
Em relação ao mercado externo, a demanda segue aquecida, e as exportações brasileiras em 2021 devem aumentar 15,7%, atingindo 39,5 milhões de toneladas (ou 36,2% da produção nacional), muito em função das importações chinesas, que devem triplicar em 2021, sendo suprida em parte pelo milho brasileiro.
A produção brasileira de grãos na safra 2021/22 está estimada em 268,2 milhões de toneladas. O volume, se confirmado, representa um crescimento de 5% quando comparada com a temporada passada, o que representa cerca de 12,79 milhões de toneladas a mais a serem colhidas.
A safra agrícola de 2022 deverá totalizar 277,1 milhões de toneladas, um salto de 9,4% em relação ao resultado de 2021, o equivalente a 23,9 milhões de toneladas a mais. Se confirmado, será uma safra recorde.
De acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Sistema Faemg), a saca de 60 quilos é negociada em média a R$ 26,30 (preço pago ao produtor).
De acordo com Roque, da Safras & Mercado, se a safra 2021/2022 for cheia, o aumento da oferta trará redução de preços. “Estamos trabalhando para abril e maio com preços em torno de R$ 150 em algumas regiões do Brasil.
Entre o final de 2021 e início de 2022, houve uma série de aumento dos preços. Isso chegou a US$ 14/bushel em 10 de janeiro de 2022, maior patamar desde agosto de 2021.
Além disso, dá para levar em conta o valor de R$ 101,25 (Cotação feita em 11/03/22 às 07:07).
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