Fisiologia da dor Desse modo, pode-se afirmar que a dor chega ao córtex cerebral através de cinco fases: I) Transdução; II) Condução; III) Transmissão; IV) Percepção; V) Modulação.
O manejo da dor consiste na inibição da percepção, da sensibilização central (modulação das etapas medulares), da transmissão (inibição da condução do impulso) e da transdução (inibição da sensibilização periférica dos nociceptores). Seu controle é feito com a administração de analgésicos.
Portanto, a dor compreende três mecanismos básicos: a transdução, caracterizada pela ativação dos nociceptores; a transmissão, o conjunto de vias sensitivas e mecanismos que permitem o impulso nervoso, gerado ao nível de nociceptores e conduzido para estruturas do sistema nervoso central (SNC) comprometidas com o ...
A dor pode ser classificada segundo a duração temporal e segundo a sua fisiopatologia, assim sendo existe dor aguda ou crónica, dor nociceptiva, neuropática ou psicogénica. Contudo independentemente do tipo de dor vivenciada, esta assume-se como uma experiência subjetiva, complexa, multidimensional e desagradável.
Pesquisas neuropsicológicas e de neuroimagem demonstraram que o componente afetivo ou desagradável da dor física é processado, em parte, pelo dACC e pela IA, enquanto o componente sensorial da dor é processado pelos córtex somatossensoriais primário e secundário (S1, S2) e ínsula posterior (Eisenberg, 2012).
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A dor pode ser classificada em quatro tipos de acordo com a fisiopatologia: nociceptiva, inflamatória, neuropática e funcional. Tanto a dor nociceptiva quanto a inflamatória podem ser diferenciadas em somática ou visceral.
Pela teoria das comportas, estes interneurônios dependem da competição entre o estímulo nocivo e o proprioceptivo. Como a velocidade do estímulo proprioceptivo é maior, sua chegada no corno posterior irá ativar os interneu- rônios e facilitará a liberação de substâncias opioides e da GABA3,4.
A dor fisiológica é aquela que induz respostas protetoras, como o reflexo de retirada (ou reação de fuga), com intuito de interromper a exposição ao estímulo nocivo. Este sinal é típico da dor aguda produzida por estímulos intensos na superfície da pele.
Tipos de DorDor aguda. A dor aguda é intensa e dura um tempo relativamente curto. ... Dor crônica ou persistente. A dor crônica ou persistente dura um longo período de tempo. ... Dor disruptiva.
De acordo com a Associação Internacional para o Estudo da Dor, a dor é “uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada ao dano tecidual real ou potencial, ou descrita em termos de tais danos”.
O estímulo doloroso inicia em receptores específicos denominados TERMINAÇÕES NERVOSAS LIVRES. Esses receptores estão localizados na pele e em outros tecidos mais profundos do nosso corpo. ... Esses estímulos são classificados como sendo mecânicos, térmicos ou químicos.
A dor tem inicio com a estimulação dos nociceptores que, através das fibras nervosas mielinizadas (tipo Aδ) ou amielinizadas (tipo C), transferem esse estimulo ao sistema nervoso central, onde ocorre à consciência da dor e a reposta do organismo a esse estímulo.
As fibras Ad, em função da presença da bainha de mielina, transmitem o estímulo doloroso de forma rápida, enquanto as fibras C são responsáveis pela transmissão lenta da dor.
Quatro classes de nociceptores foram descritos: mecânicos, térmicos, polimodais e silenciosos.
Desde o domínio científico popular da teoria das comportas (simples namorinho ciumento de portão), aprendemos e aceitamos que o “processamento da dor” é divido em 4 etapas integradas: Transdução, Transmissão, Modulação e Percepção.
Cerca de 19% dos pacientes com câncer apresentam dor secundária ao tratamento.
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Dor causada pelo tratamento do câncerDor pós-cirúrgica. ... Dor pós-radioterapia. ... Dor pós-quimioterapia.
As principais diferença entre dor crônica e aguda estão no tempo de duração e na origem/causa. Enquanto a dor aguda pode ser causada por um choque ou corte, desaparecendo quando o corpo se recuperar, a dor crônica, por ser indício de uma doença mais grave, podendo perdurar por anos e até mesmo não ser curada.
Dor patológica que é um estado de doença causada por danos ao sistema nervoso ou por sua função anormal (por exemplo, fibromialgia, neuropatia periférica, dor de cabeça tipo tensão, etc.).
A dor nociceptiva é causada por uma lesão nos tecidos do corpo. (Consulte também Considerações gerais sobre a dor. A dor é o motivo mais comum para uma pessoa procurar um médico. A dor pode ser aguda ou leve, constante ou intermitente...
Melzack e Wall (1965) propuseram uma alternativa que denominaram de teoria do "portão", segundo a qual a dor é uma percepção mais do que ser uma sensação. Isto é, existe uma sensação identificável de dor, mas ela raramente é puramente sentida. Esta sensação é modificada pelos input de várias outras origens.
O portão regula o influxo de impulsos nociceptivos, mesmo antes de se criar uma percepção à dor. A variação na passagem dos potenciais de ação (nociceptivas) que o portão produz é determinada pela atividade das fibras grossas (A-alfa e A-beta) e finas (A-delta e C), e também por influências cognitivas.
A teoria do portão deixa entender que processos psicológicos podem ter uma influência sobre a percepção da dor e a reação consecutiva, atuando no mecanismo espinhal do portão. Dois mecanismos podem explicar a irradiação dolorosa: Propagação da dor em regiões adjacentes do corpo.
Existem quatro categorias amplas de dor: Dor nociceptiva: normalmente, resultado de lesão do tecido. Os tipos comuns de dor nociceptiva são a dor da artrite, a dor mecânica nas costas ou a dor pós-cirúrgica; Dor inflamatória: uma inflamação anormal causada por uma resposta inadequada do sistema imunológico do corpo.
A definição revisada pela Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP) conceitua a dor como “uma experiência sensitiva e emocional desagradável associada, ou semelhante àquela associada, a uma lesão tecidual real ou potencial” 1.
A dor é uma sensação desagradável que pode limitar as habilidades e capacidades de uma pessoa para seguir uma rotina diária. Geralmente, atua como um sinal de alarme precoce para o alertar de que algo não está bem com o seu corpo.