“Mas também temos que lembrar que os pelos têm algumas funções, como: criar uma barreira para evitar infecções por vírus e bactérias; manter os órgãos genitais a uma temperatura adequada; prevenir a irritação da área genital durante o ato sexual”, contrapõe o médico.
Na realidade, os pelos pubianos têm uma função importante na anatomia, pois servem para proteger os órgãos sexuais de micro-organismos que podem causar irritação na pele ou até mesmo infecções. Nas mulheres, por exemplo, esses pelos servem para proteger a área da vagina.
Os pelos da região servem predominantemente para proteger do atrito (de coisas cotidianas, como caminhar, por exemplo, além do momento de um ato sexual). As glândulas que você tem nessa área também produzem um suor mais oleoso, como o das axilas, e os pelos ajudam a absorver o suor produzido.
“Além de proteger contra doenças e problemas de pele, os pelos pubianos ainda impedem partículas estranhas como poeira e bactérias patogênicas de entrar no corpo”, diz. Ela diz que eles também ajudam a controlar a umidade da área que diminui as chances de infecções fúngicas.
A história da depilação feminina, especialmente a íntima, não é recente e os primeiros métodos de remoção de pelos foram criados no Egito e na Grécia Antiga. “A depilação com cera começou no Egito Antigo.
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A depilação, assim como outros rituais de feminilidade (a maquiagem, o uso de determinadas roupas, o uso de saltos, enfim), tem um objetivo muito claro: controle social dos corpos femininos.
Raspar ou depilar área íntima pode resultar em pelos encravados, pele ferida, infecções e até abrir caminho para DSTs. Seja com lâmina, cera ou a laser, depilar os pelos pubianos é algo incômodo. Mesmo assim, o número de homens e mulheres aderindo à prática não para de crescer em todo o mundo.
Não necessariamente. A higiene está relacionada em primeiro lugar à limpeza da área, e não com a quantidade de pelos. "Pode-se ter uma higiene excelente mesmo com os pelos", explica a ginecologista Sueli Raposo, do laboratório Exame, em Brasília.
1) A mulher pode depilar completamente a região íntima. 2) A remoção de pelos não aumenta a chance de infecções genitais, desde que a higiene local seja adequada.
“O organismo funciona como um todo, não é uma questão especificadamente da pele ou da área que tem os pelos”, comenta. Mas o que acontece é que se o pelo tiver maior em comprimento, ele retém mais líquido, secreção, e a chance de uma infecção (se não houver higiene) é maior.
Manter os pelos é falta de higiene, enquanto depilar tudo é uma agressão desnecessária ao corpo e pode comprometer a proteção natural. Mito.
Usar o creme normal para acalmar a pele recentemente depilada – tal como o gel de banho também muitos dos cremes de corpo contêm fragrâncias intensas, o que pode irritar a zona depilada. O ideal é aplicar um creme que acalme a pele, hidratantes suaves à base de aloe vera ou óleo de coco são boas escolhas.
Então, qual a melhor maneira da depilação íntima feminina ser feita? A depilação a cera é o procedimento altamente indicado pelos dermatologistas. Quando feita por profissionais capacitados e com cera de depilação bem desenvolvida, o resultado acaba sendo super satisfatório para as mulheres.
"A recomendação para ficar confortável com o biquíni ou a calcinha sem deixar a região exposta é depilar três dedos acima do clitóris e deixar dois dedos nas laterais. Os pelos não podem ser muito curtos, por isso, devem ter dois dedos de altura."
As mulheres da década de 70 aparavam os pelos com tesoura para manter a forma original, já na década seguinte, os anos 80, a moda já era outra, elas apenas retiravam os pelos que ficavam fora do limite do biquíni ou do maiô. Você até já deve ter feito isso, não é mesmo? Pois é, pois saiba que começou nos anos 80.
“As mulheres asiáticas e italianas, em maioria, por questões de vaidade não aceitam a perda de pelos, que está associada ao envelhecimento e recorrem ao implante na região íntima. A queda dos fios na região acontece geralmente depois da menopausa”, explica a tricologista com especialização em implante capilar.
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