Defensor das liberdades individuais e da tolerância, foi uma das principais inspirações da Revolução Francesa. Para Voltaire, deve ser garantido às pessoas o direito à liberdade de expressão, à liberdade religiosa e à liberdade política.
Voltaire não era ateu e reconhecia Deus como princípio explicativo do universo: “Se Deus não existisse seria necessário inventá-lo”. Também acreditava que Deus é uma verdade rigorosamente demonstrável: “Eu existo, logo algo necessário e eterno existe”.
“Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las.” “Uma coletânea de pensamentos é uma farmácia moral onde se encontram remédios para todos os males.” “Se o homem nasceu livre, deve governar-se; se ele tem tiranos, deve destroná-los.”
Principais Ideias
Voltaire defendia a ideia de uma monarquia centralizada, cujo monarca deveria ser culto e assessorado por filósofos. Foi um crítico severo das instituições religiosas, bem como dos hábitos feudais que ainda vigoravam na Europa.
Voltaire estudou com os jesuítas e tinha origem aristocrática. Conhecia os vícios do clero e da nobreza. Por isso, a religião e os costumes de sua época eram seus alvos favoritos. Com uma pequena fortuna e saúde debilitada, o filósofo francês foi um defensor da razão contra as trevas do pensamento.
35 curiosidades que você vai gostar
Ouça este artigo: Um dos filósofos que mais influenciou as revoluções francesa e americana, Voltaire foi um proeminente crítico da Igreja Católica e sua relação com o Estado, defensor da liberdade de expressão e de religião.
Voltaire acreditava que o ser humano deveria ser livre para expressar sua vida criativa, sem interferências de cunho moral e religioso. Ele era contra o absolutismo e a favor da separação entre Igreja e Estado, ou seja, foi um dos primeiros defensores da ideia de Estado Laico.
Os pensadores iluministas queriam trazer a humanidade para a luz da razão, iam contra o domínio da igreja católica e da monarquia absolutista, defendendo o uso da ciência e da razão, assim como maior liberdade nos campos da política e economia.
Principais pensadores iluministas
Montesquieu (1689-1755): um dos primeiros a pensar o poder do Estado separado em esferas, ou como hoje conhecemos: Executivo, Legislativo e Judiciário. Voltaire (1694-1778): um dos primeiros liberais modernos, o filósofo defendia as liberdades individuais acima de tudo.
As principais obras de Voltaire: Édipo, 1718. Mariamne, 1724. La Henriade, 1728.
“A primeira lei da natureza é a tolerância - já que temos todos uma porção de erros e fraquezas.” “Não concordo com uma palavra do que dizes, mas defenderei até o último instante o teu direito de dizê-la.” “Uma palavra mal colocada estraga o mais belo pensamento.”
Frases de Pensadores IluministasNão chore; não seja indigno. ... Fiz um esforço incessante para não ridicularizar, não lamentar, não desprezar as ações humanas, mas para compreendê-las. ... Percebi que todas as coisas que temia e receava só continham algo de bom ou de mau na medida em que o ânimo se deixava afetar por elas.
Criticava a Igreja, mas não era ateu e sim deísta – acreditava que Deus estava presente na natureza e, como nela se encontra o homem, Deus estava presente também no homem, que pode descobri-lo por meio da razão, dizendo que ela guia o homem para a sabedoria.
Sua obra mais importante foi o tratado politico O Espírito das Leis, de 1748. Nesta obra Montesquieu defende um sistema de governo constitucional, a separação dos poderes, a preservação das liberdades civis, manutenção da lei e o fim da escravidão.
Ele era completamente contra o poder despótico (o poder absoluto concentrado nas mãos de um tirano). Seu modelo defendia o respeito à liberdade e à vida, além dos direitos políticos dos cidadãos. Havia, para Montesquieu, três formas de governo centrais, sendo duas legítimas e uma ilegítima.
Os iluministas defendiam que existisse uma liberdade econômica, ou seja, que a economia pudesse ser movimentada de acordo com suas próprias leis, sem que houvesse a interferência do Estado. Por este motivo, os adeptos do Iluminismo eram contra o Mercantilismo e o Metalismo, uma de suas principais características.
Segundo ele, a razão prova a existência de um Deus, única explicação possível do mundo, “ser necessário, eterno, supremo, inteligente”. Este Deus, arquiteto e trabalhador, rege o mundo segundo leis imutáveis; Ele assegura a ordem universal e pode se revelar como um Deus justo, vingativo e generoso.
Voltaire (1694-1778)
Chegou a ser preso duas vezes por ser um crítico mordaz da Igreja Católica, que na época interferia muito no sistema político francês. Defendia uma linha de pensamento conhecida por Liberalismo, que resguardava as liberdades civis.
Montesquieu critica os altos gastos governamentais, os privilégios e a forte influência da igreja nas decisões políticas. O autor defendia o afastamento de práticas ligadas a religião e as tradições medievais.
Ele critica uma sociedade edificada sob o ideário cristão que está amparado em uma moral que, por séculos, foi usada como mecanismo de domínio e manutenção de poder. Nietzsche entende o Cristianismo enquanto negação da vida e/ou Religião da decadência.
Jean-Jacques RousseauAs injúrias são as razões dos que não tem razão. ... Na juventude deve-se acumular o saber. ... Quem mais demora a fazer uma promessa é quem a cumpre mais rigorosamente. ... A alma resiste muito mais facilmente às mais vivas dores do que à tristeza prolongada.
Conheça as principais características do Iluminismo
O Iluminismo era baseado em três pilares, que são: razão, liberdade e o avanço da sociedade em relação ao pensamento racional e à ciência.
Se formos aplicar o princípio acima, qualquer pessoa deve ser defendida até a morte por dizer que Voltaire disse isso, mas parece que não foi ele. A verdadeira autora da frase “voltairiana” é a escritora inglesa Evelyn Beatrice Hall, nascida em 1868, que, com o pseudônimo S.G.
Uma das frases mais conhecidas do filósofo Voltaire é: “Posso não concordar com uma única palavra do que dizes, mas defenderei até a morte o teu direito de dizê-la”.
Posso não concordar com o que você diz, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-lo - Voltaire. Esta citação, supostamente do escritor e filósofo francês Voltaire, é frequentemente usada por defensores da liberdade de expressão.
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