Resumo: É natural que o desejo da verdade apareça nos homens, desde tenra idade, como propósito de acreditar no universo circundante, ou seja, que os eventos são exatamente tais como os entrevemos e o que as pessoas nos relatam é dotado de certeza e credibilidade.
O critério da ausência da contradição: para o positivismo lógico, a verdade significa a concordância ou a coerência do pensamento consigo mesmo. Essa concordância pode ser conhecida na ausência da contradição entre os juízos ou enunciados. Por exemplo: “Todos os homens são mortais” (premissa maior).
Saber que a verdade existe clareia a mente e nos tira da região da dúvida, do relativismo ou da indiferença. Ou então, a de que há muitas verdades; menos, é claro, a que eles mesmos defendem, essa também interpretada de modo inequívoco. ...
Em nossa sociedade, é muito difícil despertar nas pessoas o desejo de buscar averdade. ... Uma outra dificuldade para fazer surgir o desejo da busca da verdade, em nossasociedade, vem da propaganda. A propaganda trata todas as pessoas – crianças, jovens, adultos, idosos – comocrianças extremamente ingênuas e crédulas.
O desejo da verdade aparece muito cedo nos seres humanos e se manifesta como desejo de confiar nas coisas e nas pessoas, isto é, de acreditar que as coisas são exatamente tais como as percebemos e o que as pessoas nos dizem é digno de confiança e crédito.
Em lógica, disciplina da filosofia, e, por conseguinte, no discurso, há uma forma de tentar provar alguma teoria chamada de critério de verdade. É quando se utiliza um recurso extra para provar que algo é comprovado. Imagine-se em um debate no qual você quer provar uma impressão mas seu interlocutor não a aceita.
A regra geral de verdade é definida por Descartes como sendo, em linhas gerais, um critério epistemológico que nos possibilita distinguir o conhecimento meramente provável de um efetivamente verdadeiro. “As coisas que concebemos muito clara e distintamente são todas elas verdadeiras” (DESCARTES, 1979)1.
A Busca da Verdade é um clássico da filosofia moderna e a obra mais importante de Malebranche. O leitor encontrará, nesta seleção, as doutrinas metafísicas e epistemológicas que marcaram as discussões filosóficas dos séculos XVII e XVIII, como a teoria da visão em Deus, a dos julgamentos naturais e a do ocasionalismo.
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